Mais dia ou menos dia

Não sei, sinceramente não sei.
Se um dia senti amor, este acabou.
Se houve paixão, apagou e nem cinzas restaram.
Confesso que gostaria de sentir tudo novamente.

Sim, ainda quero.

Sentirei, mais dia ou menos dia.

Cadê o dia quente?

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O drama das seis

Não estou falando de uma novela global, me refiro a vida real. Seis da manhã e seis da tarde correspondem aos momentos críticos do meu dia, como dizem é o horário do rush, brasileiramente falando, é o horário do aperto no busão. A solução para enfrentar este drama é bem simples: não ter pressa. Sim! Não ter pressa pra chegar em casa é a alma do negócio.Faço uso do transporte coletivo chamado trólebus, que segundo a pesquisa realizada pela agência nacional de transportes públicos,teve 80% de aprovação, ou seja, é um transporte bem eficiente. Eu até concordo, é como o metrô, não dá tempo de criar raízes no ponto, eles passam literalmente um atras do outro. Hum, esse lance de passar um atras do outro parece maravilhoso, o problema é que passam todos lotados!!!! Poisé, lotados. Não há um só dia que eu não vá prenssadinha na porta. Humm, prenssadinha heim! Sim, o trólebus é eficiente, o problema é que tem gente demais!!! Reclamamos tanto do transito de São Paulo, do velho individualismo veicular, mas imagina só se todos decidissem ir de coletivo ao trabalho??? Precisariamos multiplicar a frota de onibus existente. A empresa de trólebus divulgou amplamente a aquisição de 25 novos ônibus e circulando, temos até o primeiro busão movido a alcool!!!Ops...Etanol meu bem!!!Poisé! e 25 novos onibus não deram pra nada. Bom, horário de pico...Seria um problema da padronização dos horários de entrada e saída dos trabalhadores no seus respectivos empregos? Todo mundo entra as oito da manhã e as cinco da tarde. E se isso mudasse? Resolveria o drama do transito e das grandes latas veiculares coletivas lotadas? Melhoraria o transito? Hum...Todo mundo quer passar menos tempo no trajeto casa-trabalho. Todo mundo quer ter um carro. As empresas automobilísticas também querem vender sua frota de carro para todo mundo. Os metalúrgicos também querem continuar em seus empregos fabricando carros para todo mundo. E todo mundo reclama do transito. Todo mundo reclama do transporte público. Todo mundo quer solução para este problema. O problema é que todo mundo não pensa nisso. Todo mundo só sabe reclamar. E eu continuo a pensar, pensar e pensar...aonde o mundo vai parar.

E então as seis o mundo parou...

Não tenho pressa pra chegar em casa mesmo!
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Dia de verão, cara de inverno

E não é que as grandes nuvens escuras derrubaram sobre a cidade uma grande chuva!!???? Sim, hoje amanheceu com cara de inverno... estranho relacionar a fina garoa, o frio e a imensidão cinza com inverno, ou diria, inferno paulistano??? Mas fala sério, cara de verão isso não tem!! Suspeita, sou, adoro frio. Eram 18h e o termometro indicava 25 graus, estava errado com certeza, o vento cortante indicava bem menos.

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Tem tudo haver

Em pleno verão pela janela vejo o dia escurecer em grandes nuvens cinza. A chuva se aproxima... Sim, eu sei, o nosso verão é marcado por grandes torrenciais e enchentes, mas teimo em me acostumar com o cinza permanente. Saudade do nordeste, lá sim o céu é sempre azul e o calor chega a gerar um tesão incontrolável, ehh nordeste!!! que saudade viu... O vento gelado anuncia a chuva. Huummm momento bódi pós almoço. Nenhum email, nenhuma ligação, nenhuma coragem para retomar o trabalho. O queridíssimo Obama se prepara pra oficialmente se tornar comandante da nau norte americana. Tsc Tsc... Palestina, ah palestina.... e nós numa verdadeira Gaza Brasileira. Não senti a crise, mas percebo movimentações. Faço um esforço pra balbuciar alguma poesia... Não tem nada haver, mas lembrei de Elias José e sua poesia que tem tudo haver ^. ^

A poesia

Tem tudo a ver

Com tua dor e alegrias,

Com as cores, as formas, os cheiros,

Os sabores e a música

Do mundo.

A poesia

Tem tudo a ver

Com o sorriso da criança,

O diálogo dos namorados,

As lágrimas dos namorados,

As lágrimas diante da morte,

Os olhos pedindo pão.

A poesia

Tem tudo a ver

Com a plumagem, o vôo e o canto,

A veloz acrobacia dos peixes,

As cores todas do arco-íris,

O ritmo dos rios e cachoeiras,

O brilho da lua, do sol e das estrelas,

A explosão em verde, em flores e frutos.

A poesia
-é só abrir os olhos e ver-
tem tudo a ver
com tudo.

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Minha amiga estrela

Nunca tive cachorros em casa. Meus pais nunca quiseram um. Morei boa parte da vida num apertamento.Tive alguns peixinhos e uns ramsters, nada demais. quando mudei-me para o interior um pavor de cachorros surgiu surpreendentemente com direito a palpitações, boca seca, suor frio, calafrios e um nó na garganta ao escutar um latido. Não sei de onde aflorou este medo danado. Meu pai conta que quando eu era pitítiquinha eu adorava mecher com todos os "au-au" na rua até que um belo dia um "au-auzão" quase me abocanhou e eu fiquei roxa de medo, sem fala, paralizada, com o choro engasgado no peito. Será que um trauma fica tanto tempo guardado?? Confesso que tenho mais medo de cachorro do que de ladrão. Ao andar na rua, meu corpo paraliza ao ver um portão automática abrindo. Sempre imaginei um cachorro gigantesco emergindo de uma garagem com a sua bocona dentuda mirando meu pescoço. Meu medo continua vivo e forte. Engraçado que atualmente divido uma casa com uma cadelinha bem simpática, engraçado , pra não dizer trágico. Não tenho tanto medo dela. Há alguns dias atrás viramos bem amigas, todos viajaram e eu fiquei responsavel por ela. Hoje posso afirmar que nos damos bem. Nesta manhã , acordei atrasada e pra adiar mais minha chegada ao trabalho, a Estela, a cadela!!, me acompanhou até o ponto de ônibus e deu-me um baile! Entrou dentro do busão e não queria sair de forma alguma, após tentativas frustradas de embarcar sem ela, tive que voltar em casa e deixa-la antes de seguir rumo ao meu destino... trabalho. Em breve postarei alguma foto da minha mais nova amiga Estrela.

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Segunda bem quente

Um digno dia de verão que sem sombra de dúvida merecia terminar num anoitecer típico com um belo sorvete numa praça ou uma breja num bar. Como sempre um imenso calor e a fuga do sol entre as nuvens anuncia a escuridão. Os pingos gordos saltando nas telhas e o esbravejar dos trovões me consolaram. A grande chuva caiu. Enfim o imenso calor iria...

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Começo com chuva

A chuva surgiu firme e forte lavando os vestígios de um ano velho. As gotas grossas e pesadas bateram em minha janela a madrugada inteira. Sonhei, mas não me lembro. A única lembrança é de ter me deitado pensando... Nas minhas promessas para este ano novo.

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Ano do mais...

Parece bobagem, mas toda troca de ano reflito sobre meu presente e acabo reavaliando o caminho que estou percorrendo. Não é novidade mudar a rota, essa minha viagem pelos mares da vida anda bem bagunçada. O ano de 2008 foi um ano chato, pouco intenso e sem grandes novidades. Foi um ano mais bagunçado que o de costume. Foi um ano onde a tristeza me abateu com mais frequência. Foi um ano que vi os dias passarem. Foi um ano que tentei mudar as coisas e nada saiu do lugar. Do ponto de vista familiar e material, sem duvida foi tudo uma beleza! Mas realmente eu poderia ter feito melhor....um ano melhor. Odeia ano par. Os anos impares até agora se mostraram muito mais cativantes, apaixonantes e marcantes... As metas que proponho para cada ano nem sempre são concretizadas, mas a metade sempre rola. Há algumas metas de longo prazo... que ainda estou avaliando se vale a pena continuar. Para 2009 a meta principal é “EU”. “Eu” vou estudar mais, “Eu” vou trabalhar mais, “Eu” vou sorrir mais... 2009 será tudo mais.
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Enfim 2009

A virada é sempre a mesma coisa: Feliz Ano Novo!

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