segunda-feira, 30 de junho de 2008
Saudade de casa II
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Saudade de casa
quarta-feira, 25 de junho de 2008
la crise
- Poisé, mas a mulher é sempre maravilha! - respondi irônicamente.
- Nem sempre , sem feminismo. As pessoas dependem uma das outras.
- Sei.
- Homens não servem só pra trocar lampadas não!
- E nem mulher só serve pra lavar e cozinhar...
- Então... Mas vc é meio feminista, admita.
- ...
Seria um diálogo sobre gênero?!??!
Ontem sol, hoje chuva
Por aqui anda fazendo um frio alucinante, é o verdadeiro inverno com aquele céu azul e um sol gelado que só ilumina. Hoje amanheceu chovendo e o frio intensificou. A chuva me dá preguiça, uma enorme preguiça. Ontem retornando da faculdade registrei algumas coisas que encontrei no caminho. Por aqui há um certo colorido, diferente da “Cidade Cinza”, onde o colorido se dá pelas roupas, pelos carros e pela publicidade. Por aqui o colorido é mais gostoso.
Flores de São João
Ixi... esta esqueci, cadê o Cecóia? Ele sabe...
é lindinha =)
Este viralatinha ficou na minha cola
Levaria-o para casa de boa, mas papai num deixa =(
=)
Metado do dia rendeu mais que a soma dos dias anteriores.
Uma certa leveza me contamina.
domingo, 22 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
Sempre há tempo.
Sempre há tempo para um alô
Sempre há tempo para uma palavra
Sempre há tempo para um ‘boa noite”
E quem sabe mais um abraço
Sempre há tempo.
Sempre há tempo para se lembrar
Sempre há tempo para se telefonar
E quem sabe dizer “com você eu queria estar”
Só não há tempo para meias palavras
Só não há tempo para mentiras
Só não há tempo, quando não há grande saudade
Sempre há tempo para um novo amor
Sempre há.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Tarefa de viver
Tudo agora é tão banal.
Acabou-se a novidade.
O papo não interessamais,
as noticias são sempreiguais,
os sentimentos aparentamartificiais
o novo já morreu...
Já sabes sobre mim e
Eu sobre você
Tudo já lhe dei,
tudo já contei,
não há nada mais.
A sede já acabou
antes mesmo de sentir o sabor
do que não havia gosto.
Escorreu.
Não sobrou nenhuma gota.Nenhuma.
Não há
verdade
Nem mentiras
Somente coisas mal compreendidas
Numa difícil
tarefa de viver
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Nietzsche não conheceu o samba...
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Sakura no quintal
As Sakuras da arvorezinha podem ser finitas mas as
que existem dentro de mim não são =)
sexta-feira, 13 de junho de 2008
La crise
Vista-se rapidinho, um jeans, uma blusa... Ta friozinho.
Um cóqui no cabelo. Ta ótimo.
Mãe, não vou.
Como não?!
La crise
Ham?!?!
Arraiá como antigamente
O que seria este ""como antigamente""?
Fui enganada, completamente enganada.
Não vi a fogueira. E a quadrilha... Sem comentários.
Latinhas de cervejas cheias e vazias por todo canto, todo canto!
Musica eletrônica foi a trilha sonora do inicio ao fim e nós, que odiamos sertanejo, fomos infernizar o Dj, ora bolas é festa junina sô! Onde já se viu?
quarta-feira, 11 de junho de 2008
No caminho das flores... parte 2
As raízes se sufocavam... Por que as calçadas eram tão pequenas?
Ou eram as árvores que cresciam demais?
No primeiro post deste blog comentei que demorei a ver que as flores são importantes, mas me enganei porque na verdade sempre soube que havia algo errado, só não sabia o que de fato era e nem como resolver. Nasci na origem do capital industrial, no grande ABC paulista, filha de migrantes nordestinos, filha da classe operária que hoje se encontra como classe média, afinal a camada explorada é dividida em níveis e eu pertenço à classe média baixa. Morei boa parte da minha vida em bairros de pobre em ascensão rodeada por favelas em expansão contínua. (A foto lá em cima é onde passei boa parte da vida, observe a paisagem.) Hoje eu diria que nem são mais favelas, porque boa parte não são mais barracos e sim um aglomerado de tijolos e cimento que tomaram conta de todas áreas íngremes das grandes cidades. A favela, portanto não é mais sinônimo de miséria, apesar de ainda existir locais onde a miséria é companheira. Estudei em escolas publicas onde os alunos em sua maioria moravam nestes bairros periféricos e eu nunca vi problema algum nisso, não me sentia diferente deles. Eu sabia que havia algo errado e meu pai nunca precisou dizer porque ele era sindicalista, ninguém precisou dizer nada. Lembro de todas imagens e ações que despertavam estranhamento e descontentamento. Em 1989, eu não sabia do que se tratava, não sabia da inflação, não sabia que houve uma ditadura, não sabia que Collor era direita e Lula estava à esquerda, eu só sabia que algo muito errado aconteceu nas eleições e senti a derrota da esquerda, eu ali sem entender absolutamente nada, sabia que tinha perdido alguma coisa, só não sabia dizer o que era. Em 1992 acompanhei atentamente o impeachment e a ação dos caras pintadas (parte da burguesia e classe trabalhadora, algo errado nisso né?). Mais tarde nas aulas de história e geografia tive subsídios pra entender diversas coisas e mais uma vez meu descontentamento era alimentado. Como os outros alunos não entendiam o que eu entendia? Não percebiam o que eu percebia? As aulas de ciências me agoniavam bastante, assim como os morros verdes que existiam em torno do bairro ficavam a cada dia mais encobertos pelo aglomerado de cimento e tijolos. As ruas não tinham árvores, quando tinham árvores, estas eram feias e suas raízes quebravam o calçamento. Tudo era tão cinza, mas os prédios eram coloridos e os carros também. A molecada na rua dava um certo colorido. Senti que ficar ali só olhando não era bom e fui buscar o que fazer além da escola e das brincadeiras na rua. Fiz diversos cursos, queria fazer todos e fiz praticamente todos que eram oferecidos gratuitamente pela prefeitura e outros que meu pai teve condição de pagar. Eu era mais uma ali seguindo a corrente, temia o futuro, era preciso saber de tudo um pouco para que no futuro fosse mais fácil ser empregada e ter uma vidinha boa. Mesmo seguindo a lógica lá dentro de mim o quebra cabeça ia sendo montado, a cada leitura, a cada critica construida sobre uma noticia no jornal ou um fato presenciado. Tudo passou a incomodar-me principalmente a ausência de flores...
terça-feira, 10 de junho de 2008
Cerejeira em flor
Jornada de lutas
- Hei moça! Me dê um jornal deste também!?
- Opa – respondi com aquele sorrisão gratuitissimo. Passaram-se alguns minutos ele voltou: Moça, você é do MST? Respondi com uma cara do tipo: HUm? MST? Não Não, porque? Percebi que ele ficou meio perdido.
- É que esse negócio de ficar invadindo as coisas aí né... E o Stédile me vem na TV falar que tem que invadir áreas dentro da cidade também. Você gosta dele?
Eu dei uma gargalhada por dentro, também ficou claro que o cidadão ali na minha frente está aberto ao dialogo, mas senti uma ironia na pergunta.
- Quer saber mesmo? Eu não gosto dele não viu, mas eu também não gosto do Governador e tendo que escolher eu prefiro (o mais bonito? rsrrsr quase falei isso pra ironizar) o que minimamente quer resolver o problema do povo. Mas viu, eles não invadem terras, eles ocupam o que tá ali dando sopa sem produzir... (risos)
- Eu tava falando dos laboratórios.
- Ahh sim, mas isso é outra história, não é invasão é manifestação.
- Mas eles ficam pegando os desocupados nas ruas que não sabem o que tão fazendo e usando como massa de manobra não é?
- Você já foi até lá perguntar se eles realmente não sabem o que estão fazendo?
- Não... – acompanhado de uma enorme cara de bunda.
- Poisé meu amigo, acho que você deveria ir lá... né!?.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Saudades II
Uma luz. De inicio é muita saudade. Aos poucos se torna numa
enorme saudade que chega a doer, inunda. Em alguns casos começa a sobrar tanta falta... Por fim tudo se torna lembrança.
Meus Girassólis
domingo, 1 de junho de 2008
10 motivos para dizer não aos transgênicos
1. Não precisamos dessas sementes na nossa agricultura – depois de 10 anos de uso comercial em outros países só dois tipos de transgênicos foram criados. Um é resistente a herbicidas e outro mata lagartas – o Bt. Os problemas que os agricultores brasileiros enfrentam no dia a dia são outros e bem mais complexos. Por exemplo: comercialização, crédito e assistência técnica adequados. São problemas que não podem ser resolvidos por esses dois tipos de transgênicos.
2. Seus riscos nunca foram devidamente testados – as empresas e os pesquisadores que promovem os transgênicos tentam convencer a população que eles são iguais aos outros alimentos. Tentam assim dizer que não precisam ser testados. As pesquisas feitas antes da liberação comercial não avaliam questões importantes sobre impactos para a saúde humana e o meio ambiente. Testes rigorosos sobre alergias e segurança alimentar devem ser feitos antes da liberação.
3. A CTNBio não garante a segurança desses produtos – a lei de Biossegurança criou a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – a CTNBio. Esta comissão é formada por 27 pesquisadores indicados pelo governo e pela sociedade civil. A maioria dos integrantes da CTNBio trabalha com transgênicos e tem interesse que eles sejam rapidamente liberados. Essa visão prejudica avaliações de risco que garantam nossa saúde e meio ambiente.
4. Maior uso de agrotóxicos – De cada 10 hectares plantados com transgênicos no mundo, quase 7 deles são com soja, milho, algodão ou canola resistentes a herbicida. O uso repetido de um mesmo herbicida tem levado ao aparecimento de plantas resistentes. Essas plantas que não são mais controladas pelo herbicida levam o produtor a aumentar a dose do agrotóxico ou usar outros produtos mais tóxicos. Na Argentina, o uso de Roundup cresceu 86% com a soja transgênica. Nos Estados Unidos, cresceu mais de 70%. Lucra a Monsanto, que vende a semente e o herbicida.
5. Criação de novas pragas – os transgênicos do tipo Bt produzem uma toxina em todas as partes da planta que serve para controlar lagartas. Estudos já mostraram que a quantidade de toxina Bt varia na planta ao longo do ciclo da cultura. Isso pode criar insetos resistentes ao Bt. Há ainda o risco de que outros insetos também morram ao se alimentar das plantas Bt. Isso pode prejudicar o equilíbrio ecológico e o controle biológico de pragas. Como as plantas Bt controlam só alguns insetos, elas não eliminam o uso de inseticidas.
6. Contaminação das variedades crioulas – a experiência tem mostrado que é muito difícil manter os transgênicos sob controle depois que eles são liberados. No caso da soja, a contaminação da produção orgânica e convencional vem acontecendo desde a semente até a armazenagem. O uso de máquinas e colhedeiras pode misturar as sementes. No caso do milho o problema é ainda muito mais grave. Além das máquinas e caminhões, a contaminação pode acontecer pelo vento, que carrega o pólen a distâncias muito grandes. Ninguém sabe ao certo o que acontece no longo prazo com as sementes contaminadas. O certo é que o agricultor pode perder o direito de escolher o que plantar e o que colher. E se a contaminação se espalha, o consumidor perde o direito de escolher o que comprar.
7. As sementes são patenteadas – todo agricultor que planta semente transgênica deve pagar uma taxa para a empresa dona da semente. Essa taxa é conhecida como royalty. Ao comprar a semente o agricultor assina um contrato com a empresa assumindo o compromisso de não vender, não guardar e não plantar no ano seguinte as sementes colhidas. O contrato também coloca um limite de produção por hectare de acordo com o cultivo e a região do produtor. A empresa faz isso como forma de garantir que o agricultor terá que comprar suas sementes no próximo ano. Com as sementes transgênicas o agricultor fica totalmente dependente de empresas como Monsanto e Syngenta.
8. Controle de multinacionais – Apenas 4 empresas multinacionais dominam quase todo o mercado de transgênicos no mundo e 49% de todo o mercado de sementes. Com tanto poder em mãos essas empresas podem direcionar inclusive os programas de melhoramento da Embrapa e de instituições estaduais de pesquisa. Isso pode reduzir a oferta de sementes não-transgênicas no mercado e deixar os produtores sem opção.
9. Os alimentos não são rotulados – Desde 2003 o Brasil tem um decreto sobre rotulagem. Todo alimento com mais de 1% de transgênico deve ser rotulado. Infelizmente as empresas não estão cumprindo a lei. O governo não fiscaliza. Os consumidores estão saindo no prejuízo pois podem estar levando transgênicos para casa sem saber.
10. Há caminhos mais sustentáveis para a agricultura – A agroecologia é um movimento que cresce cada vez mais no Brasil inteiro. As experiências com agroecologia vêm mostrando ótimos resultados na redução de custos, no aumento e na diversificação da produção e na segurança alimentar das famílias.
A agroecologia incorpora novas técnicas ao mesmo tempo em que valoriza e resgata o saber camponês. As sementes crioulas são adaptadas aos sistemas agroecológicos e deixam o agricultor livre da dependência da indústria de insumos e sementes.
Informações retirada da cartilha de Debate da Campanha
Nacional "Qual papel da CTNBio?"
E você? Está disposto a comer transgênicos?
E você...
Está disposto a comer transgênicos?
Por um Brasil Livre de Transgênicos Atualmente as informações e decisões relacionadas aos transgênicos se encontram restritas a CTNBio e as transnacionais que possuem interesse direto na comercialização dos seus produtos, limitando a participação da sociedade.
"Lei de Rotulagem dos Transgênicos. Uma responsabilidade do governo. Um direito do cidadão”.
Desde 2003 o Brasil tem um decreto sobre rotulagem. Todo alimento com mais de 1% de transgênico deve ser rotulado. Infelizmente as empresas não estão cumprindo a lei. O governo não fiscaliza. Os consumidores estão saindo no prejuízo, pois podem estar levando transgênicos para casa sem saber.
Transgênicos: mitos e riscos
1. Diminuirá o uso de Agrotóxico e aumentará produção!
Ao comparar plantações de soja alteradas (Roundup Ready) e não alteradas, estudo mostra que as colheitas foram de 5% a 10% para cultivos não transgênicos. Fonte: Folha de São Paulo, 2001. A soja modificada tolerante a herbicida requer em média 11% mais agrotóxico do que a soja convencional para controlar o mato, havendo zonas onde se tem utilizado 30% mais. Fonte: USDA
2. Não existem riscos a saúde!
Estudo aponta riscos toxicológicos inerentes è engenharia genética observados por mais de 15 pesquisadores internacionais. Fonte: http://www.psrast.org/defknfood.htm
O Aumento da utilização de agrotóxico gera conseqüentemente aumento no numero de intoxicações.
3. Não causam contaminação ao meio ambiente!
142 casos de contaminação genética identificadas. As contaminações de semente de milho ocorreram em 11 paises. Há tambem casos de contaminação de arroz, constataram presença do arroz Liberty Link 601 na cadeia alimentar. Todavia, esse arroz transgênicos nunca tinha sido aprovado pelas autoridades oficiais. Fonte: Greenpeace, 2007.
Estudo detecta presença de DNA codificante para proteínas Bt e de uma proteínas Bt, ainda que em forma parcial, em cinco órgão de um porco alimentado com milho Bt11. Fonte: E.H. Chowdhury et al. 2003.
4. Acabarão com a fome nos paises em desenvolvimento!
Os cultivos comerciais de transgênicos são destinados à exportação. Deste 80% são destinados à alimentação animal nos países do Norte. A produção de sementes transgênicas está concentrada nas mãos de algumas poucas empresas multinacionais. Caracterizado Por extensos monocultivos altamente tecnificados, ele tem levado, em todo o mundo, à concentração de terras e a expulsão dos pequenos agricultores do campo. A exclusão social que vem em conseqüência só faz aumentar a fome dos paises pobres. Fonte: AS-PTA
5. São as soluções para problemas do produtor no campo!
Há caminhos mais sustentáveis para agricultura. Experiências com AGROECOLOGIA vêm mostrando ótimos resultados na redução de custos, no aumento e na diversificação da produção e na segurança alimentar das famílias. A Agroecologia incorpora novas técnicas ao mesmo tempo em que valoriza e resgata o saber camponês.
Informações retiradas do folder da Campanha Nacional "Qual papel da CTNBio?"