Ontem recebi uma critica sobre a minha enorme contradição, de como sou contraditória e lembrei-me do menino Nietzsche que abandonei há quase um mês. Me dirigi até minha enorme bagunça e o resgatei. Como sempre, tenho anotações e rabiscos esquecidos dentro dos livros e me deparei com o seguinte: “Há alguns dias estou lendo Nietzsche e estou ficando encafifada com este lance de Dionísio e Sócrates. Passei a tarde toda pensando num titulo para minha filosoféia. Sim, um dia hei de escrever um livro e o nome dele será “Nietzsche não conheceu o samba”. Este será o titulo da minha filosofia sobre a arte. Preciso ler sobre Wagner e Schopenhauer para compreender melhor este bolo filosófico”. Ler algo por completo ultimamente anda complicado. Estou com alguns livros pela metade, leio algumas paginas por dia de um, de outro... Tudo seria mais fácil se eu tivesse optado por um curso de graduação menos “engenhoca”, não posso me dedicar só aos livros que gosto, preciso debruçar nas coisas mais técnicas, não que eu não goste... De todos as leituras em espera, necessito concluir Nietzsche, pois foi a leitura que me gerou mais confusão até o momento. É um emaranhado de reflexões sobre moral, religião, arte e ciências. São tantas contradições, que justificam a existência do filósofo moderno que tem como essencial a arte de interpretar e avaliar. Poxa vida, sou filósofa também, porque não?!? A crise existencial e a contradição permanente frente às idéias atuais é coisa de filósofo, ou não é? =) Preciso terminar de ler Assim Falou Zaratustra... Preciso digerir melhor a tal oposição dialética “Dionisíaco e Socrático” que permite mais uma enorme confusão sobre o instinto e a consciência, coisas que me intrigam. Estou tentando entender as idéias políticas do menino Nietzsche e sua antidemocracia. Bom, estou tentando lembrar de onde tirei o tal “Nietzsche não conheceu o samba”, o porque deste titulo... =)
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