Recebi exemplares do Jornal Brasil de Fato Edição especial de jornada de lutas da Via Campesina com o objetivo de distribuir pela cidade dos dias 10 a 13. Hoje pela manhã, já que ia ao posto médico, aproveitei e levei jornais na mochila. Distribui agindo como aquelas garotas que distribuem folheto de empreendimentos imobiliários, com aquele sorriso no rosto e um bom dia!!! =) Praticamente ninguém recusou o jornal, poucos perguntavam do que se tratava, algum após a leitura da manchete retornavam para mim um olhar de curiosidade, outros que de certo já deveriam ter uma opinião contraria soltavam um olhar arrogante. Fui também ao centro comercial próximo do posto médico, houve uma única pessoa que recusou o jornal, uma senhora que pegou o jornal e ao ver do que se tratava voltou pra trás devolvendo–me dizendo que não o leria porque ela era religiosa e não concordava. Bom, eu não quis argumentar, pois minha função neste momento é levar informações e despertar o debate. O que a religião tem haver com ler ou não um jornal? Me vem à mente sobre o porque de algumas religiões proibirem a televisão, eu também acho que a televisão atualmente é perigosa, mas ficar sem ela e refém de um pastor será o certo? Bom, mas voltando a distribuição de jornais, um vendedor saiu de dentro da loja e me pediu um jornal:
- Hei moça! Me dê um jornal deste também!?
- Opa – respondi com aquele sorrisão gratuitissimo. Passaram-se alguns minutos ele voltou: Moça, você é do MST? Respondi com uma cara do tipo: HUm? MST? Não Não, porque? Percebi que ele ficou meio perdido.
- É que esse negócio de ficar invadindo as coisas aí né... E o Stédile me vem na TV falar que tem que invadir áreas dentro da cidade também. Você gosta dele?
Eu dei uma gargalhada por dentro, também ficou claro que o cidadão ali na minha frente está aberto ao dialogo, mas senti uma ironia na pergunta.
- Quer saber mesmo? Eu não gosto dele não viu, mas eu também não gosto do Governador e tendo que escolher eu prefiro (o mais bonito? rsrrsr quase falei isso pra ironizar) o que minimamente quer resolver o problema do povo. Mas viu, eles não invadem terras, eles ocupam o que tá ali dando sopa sem produzir... (risos)
- Eu tava falando dos laboratórios.
- Ahh sim, mas isso é outra história, não é invasão é manifestação.
- Mas eles ficam pegando os desocupados nas ruas que não sabem o que tão fazendo e usando como massa de manobra não é?
- Você já foi até lá perguntar se eles realmente não sabem o que estão fazendo?
- Não... – acompanhado de uma enorme cara de bunda.
- Poisé meu amigo, acho que você deveria ir lá... né!?.
- Hei moça! Me dê um jornal deste também!?
- Opa – respondi com aquele sorrisão gratuitissimo. Passaram-se alguns minutos ele voltou: Moça, você é do MST? Respondi com uma cara do tipo: HUm? MST? Não Não, porque? Percebi que ele ficou meio perdido.
- É que esse negócio de ficar invadindo as coisas aí né... E o Stédile me vem na TV falar que tem que invadir áreas dentro da cidade também. Você gosta dele?
Eu dei uma gargalhada por dentro, também ficou claro que o cidadão ali na minha frente está aberto ao dialogo, mas senti uma ironia na pergunta.
- Quer saber mesmo? Eu não gosto dele não viu, mas eu também não gosto do Governador e tendo que escolher eu prefiro (o mais bonito? rsrrsr quase falei isso pra ironizar) o que minimamente quer resolver o problema do povo. Mas viu, eles não invadem terras, eles ocupam o que tá ali dando sopa sem produzir... (risos)
- Eu tava falando dos laboratórios.
- Ahh sim, mas isso é outra história, não é invasão é manifestação.
- Mas eles ficam pegando os desocupados nas ruas que não sabem o que tão fazendo e usando como massa de manobra não é?
- Você já foi até lá perguntar se eles realmente não sabem o que estão fazendo?
- Não... – acompanhado de uma enorme cara de bunda.
- Poisé meu amigo, acho que você deveria ir lá... né!?.
Um comentário:
Você é aquilo que pensa e faz
coragem
;)
Postar um comentário